A Filha do Rei do Pântano

Esse é um livro que não faz jus a sinopse divulgada pela TAG. Por que? Porque ele é melhor do que parece ser!

Fonte: TAG

Helena cresceu no pântano. No seu aniversário de 5 anos, sua mãe lhe deu uma boneca e seu pai a presenteou com uma faca de caça. Ela gostou mais da faca. Aos 8, seu pai faz a primeira tatuagem de Helena. Aos 10 ela atirou no seu primeiro urso. Aos 12, Helena descobriu que sua mãe tinha pais que estavam procurando por ela há 16 anos e que seu pai, na verdade, era uma pessoa má e perigosa.

Depois de fugir do pântano e se mudar para a casa de seus avós maternos, Helena nunca pensou que seria tão desafiador viver em sociedade, muito menos imaginou que seria uma celebridade por conta de sua trágica história. Ela desconhecia o fato de que seu pai havia raptado e mantido sua mãe presa por anos, o que mudou sua relação não só com sua mãe, mas com todos ao seu redor para sempre. Seria seu pai, o homem que ela sempre amou e admirou, o monstro que todos diziam ser?

Fonte: TAG

A história se inicia com Helena já adulta, mãe de duas meninas e casada, levando uma vida totalmente normal. Até que uma notícia na rádio local desperta memórias que Helena se esforçou muito para esquecer com a notícia de que seu pai havia matado dois guardas e fugido da prisão que estava há mais de 10 anos. Ela sabe que o Rei do Pântano tem planos que podem pôr em risco sua família, por isso só Helena pode deter seu pai.

A narrativa não é linear, o que pode irritar um bocado, já que na melhor parte a autora volta para o passado ou pula para o presente. Para mim, porém, isso só incomodou no começo, pois cada vez que a autora, Karen Dionne, interrompia a linearidade da narrativa, mais interessante a história de Helena e seu conflito interno ficava.

O que mais me prendeu foram os conflitos internos de Helena. Ao começar o romance, parece muito óbvio o que ela deve ou não fazer, mas, conforme ela narra suas experiências e lembranças da infância, o leitor fica tão dividido quanto a personagem.

Fonte: TAG

A descrição do pântano também é muito interessante. Nunca estive em um, por isso uma descrição tão detalhada quanto a que Dionne constrói em seu livro foi importante para que eu pudesse imaginar com mais clareza a história. O interessante é que a autora morou grande parte de sua infância em uma região pantanosa, logo é muito verossímil a paisagem que ela forma.

Pelo suspense e tensão ao longo da leitura devido ao seu enredo, A filha do rei do pântano foi um livro que li muito rápido, mas que me surpreendeu muito!

Deixe um comentário

Crie um site ou blog no WordPress.com

Acima ↑